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  • Foto do escritorResenha Farmacêutica

Piso, supermercado e ato não médico. O que há em comum?

Quando discutimos o quão valor o farmacêutico tem na saúde e sua contribuição real nos processos envolvendo a cura, tratamento e os cuidados na preservação da vida podemos ficar numa ladainha sem fim e no final ainda o real valor e reconhecimento padecem de uma profundidade maior da sociedade. O Piso Nacional nada mais nada menos que um direito de uma profissão que já no século 19 no Brasil (1835 aproximadamente) já formava profissionais do medicamento e tratavam a saúde de muitos brasileiros nos locais mais distantes e sem estrutura de saúde. Com as revoluções nos processos de trabalho e produção industrial o medicamento foi saindo das mãos do farmacêutico, o qual o produzia em suas farmácias e ia chegando em caixas bem menores e em apresentações bem diferentes das que haviam. Daí em algum ponto da história o profissional farmacêutico foi perdendo espaço para os donos de farmácias e suas prateleiras cheias dessas caixinhas mágicas. Pra que um farmacêutico, profissional formado em faculdades que custavam mais que um mero vendedor de caixinhas, que precisavam apenas vender e pronto. O lucro estava garantido. E essa premissa tornou-se um movimento pela "coisificação do medicamento* e da saúde em estabelecimentos meramente comerciais que em nada lembravam saúde. Houve reação e farmacêuticos foram as ruas e em suas gritas e com esforços aqui e ali mudaram um pouco esse panorama. Os farmacêuticos invadiram seu espaço e começaram uma luta para transforma-lo em ambiente de saúde. O donos dos medicamentos não gostaram pois o farmacêutico não era um aliado em seu intento de só lucro sem saúde. Hoje o Piso não é um troco nem uma troca mais um movimento de reconhecimento e valorização do farmacêutico que faz saúde de verdade e se você se sente e vive tendo a certeza que esse profissional está do seu lado e lhe ajuda sempre que precisares entender o remédio antes e durante seu tratamento e também o impede de usar esse medicamento de modo Irracional ajude-o apoiando essa luta. Quando fores comprar um medicamento lembre que o rapaz embalador de supermercado talvez não tenha conhecimento para lhe ajudar a compra e uso de remédios para você, seus filhos ou netos e seus pais. O seu preparo não é suficiente para lhe dar suporte de saúde sendo assim medicamento não é produto que possa estar na prateleira de supermercado pois lá não tem supervisão técnica e nem os cuidados necessários para que desavisados utilizem-os então é melhor que fiquem nos estabelecimentos farmacêuticos não é. Se você precisar de algum cuidado estético entenda que não só o médico pode realizá-los. Outros profissionais são habilitados pra isso e até mesmo o farmacêutico pode atuar nessa área e sua nobre participação vai ajudá-lo em muito pois além de aprender as técnicas ele possui conhecimento melhor sobre os produtos que você utilizará em seu tratamento. Um ato de saúde não necessita ser necessariamente médico, pode ser Farmacêutico também.

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