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  • Foto do escritorResenha Farmacêutica

Dia internacional do Farmacêutico: Quem ganha e quem perde nesse dia?

Podemos falar com total tranquilidade que os grandes vencedores do dia não são nem os próprios farmacêuticos e nem a sociedade atendida pelos serviços. Em alguns pontos de qualquer cidade desse nosso país temos um aglomerado de estabelecimentos Farmacêuticos disputando cliente a cliente, vendendo de um tudo, competindo por quem fornece pelo melhor preço seus medicamentos e outros produtos. Esses locais são geridos por grandes empresas do varejo farmacêutico, as chamadas redes de farmácia e na maioria maciça delas seus gerentes tem um diploma de farmacêutico. Com o advento da Lei 13021/2014, a farmácia e drogaria tornaram-se na letra da lei, estabelecimento farmacêutico, e agora esses profissionais que são gestores administrativos de uma dessas filiais das grandes redes. Será que conseguirão cumprir com todas as premissas previstas na lei como a atenção farmacêutica tendo como base os serviços que devem ser prestados aos seus clientes/pacientes além de passar o troco, o caixa e montar os portfólios de promoção? Sem esquecer que as metas de faturamento e venda necessitam ser batidas de forma a manter seu emprego e de seus colaboradores. Como comemorar um dia em que o lucro não fica com quem fica a frente desse "negócio" que previlegia o lucro das grandes redes em detrimento da atenção farmacêutica que deveria ser oferecida aos pacientes, familiares e sociedade. Tem empresas que ainda pensam nesses cuidados e oferecem além de caixinhas opções de cuidados aos seus clientes mesmo com a competitividade que labutam para permanecer no mercado Farmacêutico. Os representantes da classe farmacêutica parecem se preocupar mais com a cobrança de anuidades para manterem sua rotina, não dislumbro ações para a melhoria de condição de trabalho desses farmacêuticos gerentes. Falo isso pois nenhuma proposta efetiva na garantia de uma assistência farmacêutica plena nesses locais pelos colegas que de forma abusiva ficam entre a cruz de manter seus empregos e a espada do desemprego se não forem os caras dos negócios dessas grandes redes sedentas por dinheiro e nada mais. Felicidades realmente a todos os colegas, sem fingimentos e atuante na defesa de nossa profissão. Não somos meros pagadores de anuidade. Somos profissionais de saúde!


Eduardo Silva

Jornalista e Farmacêutico

MTb 003438/PA

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