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  • Foto do escritorResenha Farmacêutica

A intervenção farmacêutica já veio implícita na Lei.

Com o advento da Lei 13021/2014 a figura do farmacêutico como profissional do medicamento, se consolida em contraste com a figura preconizada pelo varejo e indústria farmacêutica: um mero balconista de luxo ou no setor público: uma obviedade burocrática legal. As ações do profissional farmacêutico descritas na lei citada antes de ser um desafio é um rol mínimo de atividades mas que tornaram a atenção farmacêutica uma ação aquém das sonhadas pelos próprios profissionais, donos de estabelecimentos farmacêuticos privados quanto gestores públicos. Temos assim um termo que definiria melhor essas atividades propostas nesse rol vinculante: a intervenção farmacêutica. Como profissional de saúde atuando na assistência farmacêutica, na garantia da dispensação de medicamentos e produtos em saúde de modo racional e efetivo, cada ação em que se busca de modo efetivo a realização das mais variadas atividades dentro dos processos de cuidado seriam em tese uma intervenção.  Esse termo não está claro na Lei, sendo implícito no entendimento do que trata a norma farmacêutica. A formação profissional propicia conhecimento suficiente na tomada de decisões desse farmacêutico nos mais variados estabelecimentos de saúde. Isto é o esperado, mas tomar decisões muitas das vezes em ambiente farmacêutico mesmo tendo a lei a nosso favor torna-se um problema: o nosso superior nem sempre é farmacêutico como nós ou se for ele está nas mãos dos donos do negócio. Considerando que intervir deve ser um ato profissional, nosso trabalho é garantir que essas decisões sempre busquem a melhor dispensação, tendo medicamentos com a validade bem a frente, que tenham sido bem armazenados, na quantidade certa para o usuário e ainda prestando as melhores informações de uso correto, armazenamento e descartes adequados. Todos esses passos ocorrendo pela ação do profissional podem gerar uma dispensação racional e efetiva, além de evitar que esses remédios se percam pelo uso irracional caso caiam em outras mãos após o consumo e descartes públicos. Uma jornada e tanto mas que podem significar menos intoxicações e danos a saúde. A intervenção farmacêutica sempre existiu, só necessitou ser explícita na lei e virar realidade na vida das pessoas e da sociedade brasileira.

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