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Estamos preparados? Dai-nos a missão? Horizontes e desafios da prescrição farmacêutica face ao advento das novas resoluções.

  • Foto do escritor: Resenha Farmacêutica
    Resenha Farmacêutica
  • 24 de fev.
  • 2 min de leitura

Com o advento das novas resoluções aprovadas pelo CFF em prol dos cuidados farmacêuticos, elevando a patamares em que o nível de complexidade e de formação do profissional exigirão mais envolvimento dele em prol da atenção farmacêutica buscando aperfeiçoamento e desenvolvimento de técnicas e práticas na sua atuação.

A lei 13021/2014 trouxe uma exigência em que o profissional necessitaria estar mais envolvido com os cuidados e assim antes mesmo dessa conquista o próprio conselho federal já havia aprovado resoluções como a 585/2013 e 586/2013 colocando a clínica farmacêutica como a bola da vez aperfeiçoando a já tão habilidade do profissional farmacêutico de recomendar medicamentos o habilitando para a prática da prescrição farmacêutica. Assim outras resoluções foram constituídas e aprovadas habilitando e consolidando cada vez mais o profissional no campo dos cuidados e reforçando seu papel profissional na área clínica. Mas as coisas não foram jogadas somente no colo do profissional. Diversas formações foram realizadas tanto para profissionais atuantes em farmácias comunitárias como também em farmácias da atenção básica do SUS patrocinadas pelo CFF em todo o país. Assim a cada formação a ser realizada o rol de áreas a serem trabalhadas e o de conhecimentos se amplia. A grande questão ainda se encontra na formação acadêmica dos futuros profissionais farmacêuticos. Estarão preparados para os grandes desafios propostos? A demanda por profissionais com essa magnitude de formação capaz de atender a um universo tão grande de possibilidades gera um obstáculo até mesmo para profissionais mais experientes e com habilidades bem desenvolvidas. Também temos um outro problema… Tendo profissionais assim capazes, será que o mercado irá valorizá-lo monetariamente? Acredito que pelo que vejo nos relatos de vários colegas em muitas áreas de desenvolvimento profissional isso não ocorrerá nem em horizontes mais distantes devido a cultura atual de menosprezo do profissional farmacêutico voltado a ser configurado como um mero “balconista de luxo” ou “gerente nada farmacêutico”. E agora como podemos ser profissionais muito bem avaliados e habilitados exercendo muitas atividades, sendo que algumas delas distantes dos cuidados e das técnicas farmacêuticas e sonhando com um mercado mais atraente e disposto a fornecer meios melhores de valorização. Temo que pelas possibilidades melhores da aquisição de especialidades e habilitações possamos ser mais que meras mãos de obras em subempregos, utilizados até a extenuação a termo e vistos como meros números e boletos a pagar anualmente distantes daquilo que sonhamos até acordados: um valor de remuneração capaz de alimentar além das nossas famílias, um futuro mais apreciável e condigno da nossa amada profissão. Se somos capazes será que daremos conta da missão? O que querem de nós? Profissionais valorizados tanto fora como dentro da própria profissão ou soldados rasos com meros vencimentos capazes de só nos fazer sobreviver? Os títulos só nos confortam quando nos elevam de uma situação baixa para um horizonte melhor e cheio de possibilidades. Temos potencialidades capazes de nos fazer profissionais melhores e fomentar a saúde de nossos clientes que nos buscam em suas necessidades mais prementes. Estamos às ordens, mas não para qualquer ordem, pois estamos no mesmo campo de batalha… Dai-nos o exemplo e ele nos arrastará!

 
 
 

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