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A Humanidade nas Ciências Farmacêuticas: Quais Ganhos, Quais Obstáculos?

  • Foto do escritor: Resenha Farmacêutica
    Resenha Farmacêutica
  • 16 de jan.
  • 2 min de leitura



Quando prezamos pelos cuidados farmacêuticos, uma pérola se apresenta nesses processos: a relação profissional e cliente. Os profissionais que operam as relações farmacêuticas com seus pacientes necessitam adentrar na consciência e aguçar a sensibilidade dos seus atendidos de modo a criar o ambiente necessário para que este possa a partir do autocuidado ter interesse e se prontificar ao cumprimento de seu tratamento farmacológico. Até quando, qual o limite em que o farmacêutico consegue com seus conhecimentos e experiência profissional adquirida tornar esse desejo uma realidade nas suas estratégias quando aplicadas junto ao paciente, familiares e/ou cuidadores. Difícil conjecturar essas situações pois em muitos dos casos o tempo de exposição do farmacêutico com seu cliente chega a ser ínfimo, isto é, não consegue criar laços e nem adentrar nas expectativas de um ou do outro nessa relação profissional. Em outras situações o modo como os futuros profissionais serão lançados no mercado de trabalho na função de farmacêutico também pode influenciar de forma negativa o modo pelo qual estes serão capazes de criar os meios para adentrar e fomentar os laços necessários nas estratégias de aprofundamento do autocuidado pelo próprio usuário ou assistido por familiares e/ou cuidadores. Assistindo ora como profissional ora como espectador ou mesmo no papel de paciente as expectativas são desanimadoras pois apesar dos meios de formação serem mais robustos, com muitas oportunidades e formadores, mentores, professores, tutores e outros mais, esse vasto campo de possibilidades ainda não consegue mudar a realidade da profissão em muitos lugares desse vasto país. As tecnologias parecem não adentrar nas práticas profissionais, mudar as estratégias e nem mesmo tornar o profissional mais apto a transformar sua realidade e a de outros. O tempo todo somos bombardeados de possibilidades de formação, capacitação, mentorias e outras de aquisição de conhecimento. A grande questão é qual a necessidade de tanta informação e se isto está transformando o profissional ou só enchendo um currículo exterior para a autopromoção? Para essas respostas só mesmo adentrando nas atuais práticas profissionais e ver os possíveis resultados para entender o texto e o contexto. Próximo do dia nacional do Farmacêutico, o que temos para comemorar? Será que somos humanos nas nossas relações profissionais ou ainda necessitamos nos proteger em nossa casca própria quando somos expostos durante a aplicação dos cuidados farmacêuticos? Se o conhecimento não nos transforma primeiro, por que queremos adquiri-lo mais e mais? A essência do indivíduo profissional não se dissocia dele próprio, e na tentativa de preenchê-la necessita preencher a ele próprio e torná-lo melhor. Só somos capazes de mudar a realidade ao nosso redor mudando a cada um de nós primeiro. Essa mudança necessita ser enxergada pelos nossos clientes pois servirá de substrato para que possamos efetivá-lo em sua própria terapia farmacológica ou não de cuidados. A humanidade precisa ser renovada e exposta nas nossas relações senão serão somente conteúdos e títulos ao acaso sem mudanças práticas e verdadeiras em nossas vidas. Sejamos nós mesmos e melhores nos cuidados… Os pacientes agradecem quando passamos por esses obstáculos e prestamos serviços melhores. Faz parte do nosso ofício!

 
 
 

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